Dois pontos da NRF para usar no pequeno e médio Varejo
Conseguir trabalhar com varejo nos últimos 03 anos foi uma tarefa engrandecedora. Penso sempre o quanto evoluímos como conveniência e dinamismo nas lojas físicas.
Depois de tudo ter sido tão difícil, me parece que chegou a hora do “mais fácil”. Para o consumidor, com toda certeza! Para os lojistas: segue o desafio.
Em janeiro, estive no fervo varejista de New York, acompanhando a NRF, principal convenção de varejo do mundo e, em 02 pontos consegui resumir a visão da FAV sobre o preparo que as lojas devem ter neste ano no quesito espaço físico e visual merchandising.
Começo com o que chamamos aqui de “esperteza estrutural“. Ser esperto na hora da reforma ou de implementar o espaço, que basicamente é projetar pensando que a qualquer momento você possa trocar de ponto sem necessidade de investimento em refazer tudo do zero.
Em dicas práticas:
1. Esqueça o mobiliário sob medida
2.Trabalhe com forte criação baseada na identidade da sua marca para trazer criatividade em um mobiliário expositivo não engessado
3. Pense em como gerar um layout flexível
4. Proponha comunicação visual estratégica e bem colocada.
Nem mesmos as marcas de grifes estão com lojas de altíssimos investimentos. Materiais alternativos e ideias simples e diferentes estão por todas as principais ocupações da Quinta Avenida. Rua que virou uma aula de design com estratégia e impacto e não mais um percurso de luxo.
Depois passo para a necessidade da loja trabalhar ciclos de campanha de Visual Merchandising, onde a cada determinado tempo o espaço assume uma roupagem diferente em seu interior, vitrine e – obviamente – no digital. Muitos importantes varejistas se reerguem de períodos ruins fazendo o uso das campanhas “phygitals”. Ações com planejamento, baixo custo e muito apelo estético devem estar em pelo menos 03 momentos no calendário anual de qualquer comércio. E o que trás mais retorno em vendas nestes ciclos? Criatividade e estilização.
Por isso e para por fim ao papo, fica a visão da importância das mentes criativas pensando a composição e o visual no varejo. Pensando em o que se quer que as pessoas vivam e sintam naquele período que estão dentro do seu estabelecimento. Colocar a “cara” da sua marca para jogo e reforçar a percepção do seu produto precisa de ideais fáceis e muito diferenciadas. Se você não identifica este perfil profissional na sua empresa, é hora de buscar este braço – ou melhor - esta mente!
O grande jogo que a NRF mostrou que o varejo deve jogar não é nada de novo. Nem tecnológico. Nem caro.
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